Dos vários ritmos da dança de salão, o bolero é certamente um dos mais populares entre seus praticantes, tanto iniciantes como experientes. Com movimentos que variam de ágeis e sensuais a calmos e românticos, essa dança é uma escolha perfeita para ampliar suas habilidades e inspirar dias melhores.
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História do bolero
Não há consenso sobre as origens históricas do ritmo: enquanto alguns estudiosos defendem que ele foi trazido pelos árabes que ocupavam a Península Ibérica (onde se localizam Espanha e Portugal), outros afirmam que o bolero vem de danças originadas na Inglaterra e na França, que se misturaram a ritmos nativos da América e da África.
No entanto, é certo que a vertente musical encontrou sua casa nos países latinos, em especial Cuba e México, de onde vieram os primeiros representantes do gênero, como o cubano Pepe Sánchez, cantor do sucesso “Tristezas”, de 1885.
Evolução do ritmo e adaptação brasileira
Se antes o bolero apresentava temáticas mais voltadas para a melancolia, com passos de dança lentos e acompanhados de castanholas e violões, com o passar do tempo mudanças foram surgindo, como a adoção de temas mais românticos e ritmos mais acelerados, influenciando o mambo e a salsa, por exemplo.
A forma de dançar também mudou: o casal que antes dançava afastado, apenas com movimentos de aproximação e distanciamento sutis, deu lugar à sensualidade e à proximidade na dança, o que foi uma provável influência de ritmos como a rumba.
No Brasil, o bolero passou por enormes adaptações e influências dos gêneros nacionais, como o samba de gafieira, e estrangeiros, como o tango, que trouxeram passos de dança mais complexos, como passos cruzados, caminhadas e giros, em contraste com a prática tradicional, também conhecida como o “dois pra lá, dois pra cá”.
Curiosidades do bolero
Ritmo latino por excelência, o bolero é visto como a dança mais nobre entre as variedades de salão e é orgulho nacional de Cuba, país que exportou inúmeros sucessos e artistas do gênero. Uma das origens prováveis de seu nome é a palavra “volero”, ou “voar”, uma referência ao movimento das saias das dançarinas.
O Brasil, com seu bolero mais trabalhado e sensual, também produziu ícones do ritmo, como Lindomar Castilho, autor do sucesso “Você é doida demais”.
Por que dançar bolero?
Independentemente da variação, seja a mais romântica ou a mais sensual, o bolero é uma dança energética, clássica e muito requisitada, que levanta o moral e inspira os melhores sentimentos humanos.
Além disso, uma sessão longa de dança de salão e bolero pode queimar muitas calorias, fazendo dele um excelente exercício para corpo e alma.
Neste post, vimos um pouco sobre a história e evolução do bolero — ritmo de origens incertas, mas que tem sua força na expressividade latina —, assim como curiosidades sobre o gênero e motivos para praticá-lo. Agora só falta convidar seu par e ter momentos incríveis de dança de salão e bolero!
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